Oscar: a história por trás da estatueta.
Falta um mês para a cerimônia de entrega do maior prêmio do cinema, o Oscar, e aqui vai mais um post sobre o assunto. Dessa vez para conhecermos, ou relembrarmos, sua história.
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood foi criada em 1927. A idéia foi do presidente da MGM, Louis B. Mayer que uniu-se a um grupo de 36 diretores e atores para criar a Academia. Na época, os dirigentes dos grandes estúdios de cinema já vinham pensando em uma forma de incentivar a produção de obras de qualidade técnica e artística e a sugestão de Louis B. Mayer, foi acolhida com entusiasmo por todos. A primeira entrega de prêmios foi realizada em maio de 1929.
Inicialmente, as cerimônias eram realizadas com almoços ou jantares em hotéis ou grandes restaurantes e com os resultados previamente conhecidos, já que a decisão sobre os ganhadores era tomada de comum acordo pelos chefões dos estúdios. Até 1940 os jornais recebiam a lista de premiados antecipadamente e assumiam o compromisso de só divulgá-la no final da noite. Até que o Los Angeles Times quebrou o acordo. Desde então, a Academia decidiu manter segredo até a abertura dos envelopes lacrados.
A estatueta que é entregue há 67 anos aos melhores do cinema tem 34 centímetros de altura, é composta de 92,5% de estanho, 7,5% de cobre e folheada a ouro de 14 quilates e platina pesando 3,850 quilos. O custo de fabricação de cada um é de 1500 dólares. A imagem é a de um guerreiro com uma espada sobre um rolo de filme. Durante a Segunda Guerra Mundial, sua estrutura básica passou a ser de gesso para economizar metal. Diz a lenda que o troféu foi esboçado pelo diretor de arte da Metro-Goldwyn-Mayer (MGM), Cedric Gibbons, na toalha da boate Brown Derby, de Los Angeles, e ganhou forma nas mãos do escultor George Stanley. Três histórias cercam a escolha do nome Oscar, que batizou o prêmio quatro anos após ter sido instituído. Uma delas conta que a secretária da Academia, Margareth Herrick teria achado a imagem parecida com a de seu tio Oscar, um fazendeiro do Texas. Outra atribui o apelido a Bette Davis, que, brincando, afirmou que a estatueta era "a cara" de seu ex-marido Harmon Oscar Nelson. O colunista de cinema Sidney Skolsky também reivindicou a autoria do nome.
Seja qual for a versão verdadeira, o fato é que, hoje em dia, a importância da pequena estatueta transcendeu a sua própria história. E um pouquinho de mistério até ajuda não é?
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