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Em "Batman vs Superman" quem ganha é a Mulher Maravilha


Quem me conhece, ou leu meu perfil no blog, sabe que eu piro na Mulher Maravilha. Quando era criança eu realmente acreditava que eu era a Mulher Maravilha. Com minha personalidade formada já aos 6 anos de idade (what?), eu fiz minha mãe costurar (na verdade foi uma amiga dela) uma fantasia (naquele tempo não existiam fantasias prontas para comprar) igualzinha a da Mulher Maravilha da série de TV, que tinha a ex-miss Lynda Carter como protagonista.


A fantasia ficou perfeita, o único problema é que eu não tinha botas vermelhas. Minha mãe quis me empurrar uma galocha mas eu, com minha forte teimosia aos 6 anos de idade (what?), bati o pé e não aceitei. Afinal, a bota da Mulher Maravilha era de couro! Minha mãe rodou comigo a cidade inteira atrás das tais botas de couro vermelhas e, não precisa nem ser muito inteligente para adivinhar, não achamos. Eu, no alto da minha benevolência aos 6 anos de idade (what?), fiz uma concessão e aceitei uma bota na cor vinho.

Minha obsessão pela Mulher Maravilha não parou aí, tenho HQs (inclusive uma edição limitada em capa dura que conta toda a vida dela), tenho camisetas, chinelos, bonecas, caixas, capa de iPad, caneca, cadernos... Tudo da Mulher Maravilha. E adivinhe qual era a decoração do meu bolo de aniversário desse ano? Uma Mulher Maravilha!


Estou contando tudo isso porque esta semana estreou nos cinemas "Batman vs Superman". E a opinião geral, não somente minha, é de que a grande estrela do filme é a Mulher Maravilha. Ela rouba a cena em que aparece lutando vestindo sua roupa de guerreira. Isso mesmo, o uniforme da Mulher Maravilha agora é como uma roupa de gladiadora, e nem por isso é menos feminina. Tive a oportunidade de ver de perto e ao vivo na Comic Con Experience, e o uniforme é realmente lindo. Agora, além dos braceletes e o laço mágico, ela luta com escudo e espada. Ela é f...!!



Está previsto para ano que vem um filme solo da Mulher Maravilha e, independente de ser ela ou qualquer outra heroína, eu acho que já passou da hora de ter filmes protagonizados por super-heroínas e mulheres heróicas e fortes. Antes não se fazia isso porque os estúdios de cinema (comandados por homens na sua maioria) diziam que ninguém iria ver esses filmes. (**Aqui faço uma menção honrosa a Tenente Ripley, de "Alien").


Mas isso mudou meus queridos! Os tempos são outros e nem somente princesas povoam a imaginação das meninas. Tanto que eles se surpreenderam quando Jogos Vorazes, que tem uma heroína como protagonista, bombou. Todas as adolescentes queriam ser Katniss. Em "Mad Max-A Estrada da Fúria", quem brilha é a Charlize Theron, que interpreta a guerreira 'badass' Imperatriz Furiosa. A gente até esquece do Mad Max, coitado... E não podemos deixar de mencionar que em "Star Wars - O Despertar da Força" a protagonista é uma garota, a Rey. Ela agora é quem tem a força. Ou melhor, as mulheres têm a força.



Espero que isso não seja somente uma tendência, e sim um fato consumado e incorporado na indústria do cinema. Nós mulheres (e desconfio que os homens também), queremos sim ver filmes de ação protagonizados por mulheres. Assim como queremos ter a mesma faixa salarial de homens na mesma função, assim como queremos cargos de liderança, assim como queremos que não achem uma aberração uma mulher não querer ter filhos, assim como queremos ter o direito em querer tudo isso e ainda assim gostar de ir ao cabelereiro, ir ao banheiro com as amigas para fofocar, comprar bolsas e sapatos... Podemos e queremos tudo. Somos todas "Mulher Maravilha".


DICAS DO MÊS

Julho 2018

#Música
Niall Horan
Para você que curtia o One Direction.

Acontece: dia 10 de Julho em no Citibank Hall São Paulo.

#Compras
Muji Pop-Store
Para você que é gosta de design.

Acontece: Até o dia 26 de Junho na Japan House em São Paulo.

#Cinema

Homem Formiga e a Vesta

Para você que é fã da Marvel.

Acontece: a partir de 05 de Julho

nos cinemas.

#Série

Unsolved

Para você que se interessa por histórias reais.

Acontece: disponível no catálogo da Netflix.

#Teatro

Noite de 16 de Janeiro

Para você que gosta de histórias de tribunal.

Acontece: em cartaz no Teatro Tuca em São Paulo .

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