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Paris sera toujours Paris!



Paris! Ah Paris... Lembro-me da primeira vez que estive lá. Vim de metrô do aeroporto e quando cheguei na minha estação e saí do subterrâneo para a luz... Lá estava ela, a torre Eiffel, o símbolo máximo da cidade luz, a prova de que eu realmente estava lá. Meus olhos, involuntariamente, marejaram.


Acho que no fundo todo o mundo sonha em conhecer Paris. Até os americanos, que só olham o próprio umbigo. A cidade tem uma atmosfera de sonho. Com seus prédios cor de creme com seus telhados cinza. Tudo perfeito,


Bom, cá estou eu novamente na cidade luz. Minha sexta vez aqui. A última foi há exatamente um ano. E foi exatamente há um ano, dia 13 de novembro de 2015, que aconteceu aquele horrível ataque terrorista que matou 137 pessoas e deixou outras tantas feridas. Pessoas que não faziam nada de errado, estavam ali curtindo a vida, se divertindo na noite boêmia típica de Paris. O próprio espírito francês.


Bom, eu estava em Paris nesse dia. Poderia ter sido eu. Poderia ter sido qualquer um de nós. Em qualquer lugar, a qualquer hora. Onde e quando seria o próximo ataque? Temos que ficar trancados aqui? Melhor pegar um avião e ir embora? E se tiver bomba no avião? As fronteiras estão fechadas? Foi aí que entendi o porquê do nome “terrorismo”, é porque realmente ficamos aterrorizados.


Milhões de questionamentos, o terror, o medo e a tristeza... Tristeza por eu ter visto no dia 13 uma Paris ensolarada e tão linda. Nesse dia, eu parei na Ponte Alexandre III, a ponte mais bela do mundo, para admirar o porto sol e a torre Eiffel, e me deparei com uma cena linda. Um casal de recém-casados, ela ainda com vestido de noiva e ele de terno, também estavam ali como eu, olhando o por do sol na cidade mais linda do mundo. Pensei: Isso é Paris! A cidade do amor!


Mas no dia seguinte ela já não era mais ensolarada. O dia amanheceu e permaneceu literalmente cinza. Como se a natureza soubesse que era um dia triste. Um dia de luto. Eu fui embora de Paris no dia seguinte. Mas e ela? E Paris? Como ela ficou? Em vez do amor, passaria a ser a Paris do terror?


Agora posso dizer, aqui, um ano depois, que felizmente Paris continua sendo a Paris do amor. Os parisienses têm orgulho de seu estilo de vida boêmio. Eles gostam de passear pelas ruas, ficar nas mesas dos restaurantes e cafés que ficam nas calçadas, lendo nos jardins... Os parisienses gostam de sair de casa e poder admirar sua cidade. E eles não mudaram. Tudo continua assim.


Não, eles não se esqueceram do que aconteceu. Mas os franceses não se entregaram ao terror. Eles continuam a viver e fazer tudo aquilo que os terroristas queriam combater com aquele ataque. Eles não se aterrorizaram. É a joi de vivre (alegria de viver) do povo francês! É a celebração da liberdade, da igualdade e da fraternidade. A celebração do amor. Paris é amor! E que assim seja.


Como diz a canção, não adianta tentarem apagar a sua luz de Paris.

Paris sera toujours Paris! Paris será sempre Paris!

Paris sera toujours Paris! Paris será sempre Paris La plus belle ville du monde A mais bela cidade do mundo Malgré l'obscurité profonde Apesar da escuridão profunda Son éclat ne peut être assombri Sua luz não pode ser apagada Plus on réduit son éclairage Quanto mais reduzida sua claridade Plus on voit briller son courage Mais vai brilhar sua coragem Sa bonne humeur et son esprit Seu bom humor e seu espírito Paris sera toujours Paris! Paris será sempre Paris!



Ecomo os romanos!

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