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Sobre aniversários... e o meu medo de ter medo de ter medo



Hoje é meu aníversário. E pela primeira vez em muitos anos passo ele um pouco melancólica. Não sei exatamente o porquê. Talvez pelo fato de, também pela 1ª vez, estar em São Paulo e trabalhando (rsrs). E pelo fato de não estar no oba-oba das férias cercada de amigos, como sempre acontece em todos os anos, eu estou refletindo mais sobre a vida e, sobre o futuro... e sobre meus medos...


Sou essencialmente uma pessoa insegura, acho que nasci assim, minha autoestima nunca foi das maiores e tenho muito, muito medo. Medo do que? Medo em geral. Não daqueles medos tipo medo de escuro, medo de trovão ou medo de ladrão. Meus medos têm mais a ver comigo mesmo, com a minha capacidade de fazer algo.


Quando criança sempre fui muito tímida e hoje fico me perguntando se já não era o medo que fazia com que eu me comportasse assim. Eu não sou mais (tão) tímida, mas até hoje meus medos me perseguem. Meus medos vão desde medo de fazer rapel até medo de falar em público pela primeira vez. Mas a diferença agora é que eu enfrento meus medos (ao menos a maioria deles), e isso foi uma coisa que aprendi na marra, mas valeu.


Perdi meu pai muito cedo e a partir daí, tive que superar minha timidez. Minha mãe estava preocupada (e ocupada) com outras coisas, que não somente eu, e tive que me virar sozinha em vários assuntos. E com a maturidade, acabou que fiquei mais corajosa. E quando digo corajosa, não é porque não tenho medo, mas tenho coragem para enfrentá-lo. Seja ele qual for, com a dificuldade que for. Bom, nem todos, de alguns ainda tento fugir, mas sei que em alguma hora enfrentá-los será inevitável, pois tenho que continuar vivendo. E evoluindo.


Li uma matéria dizendo que 80% dos medos de um ser humano, simplesmente não acontecem. Ou seja, passamos uma vida tendo medos infundados. Já pensou quanto tempo perdido? Sabendo disso fica mais clara a certeza de que não podemos deixar o medo nos imobilizar. Mas não é fácil, principalmente aqueles que não podemos controlar. O da finitude, por exemplo. Não minha. Mas das coisas e pessoas que amo. Mas acho que quando eu entender (e compreender), que não adianta ter medo do que não posso controlar talvez essa sensação melhore.


Porque escrever sobre medo? Não sei, talvez para exorcizar alguns deles, e encarar o ano de 2017 com menos medos. E com mais esperança.

Como Renato Russo bem cantou:

“A insegurança não me ataca quando erro E o teu momento passa a ser o meu instante. E o teu medo de ter medo de ter medo Não faz da minha força confusão”

Vamos lá! Coragem! E seja bem vindo 2017!


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